Sem dores e evitando confrontos, sigo em frente. Ser eu, numa sorte de vácuo, asfixiada pela ausência de razão.
Chego sempre atrasada ao encontro das minhas emoções.
Tal qual pardal assustadiço e inseguro.
As mãos, as pernas, a alma tremem. O coração também.
Incertezas que decorrem da vida e dos sentimentos.
Sou e estou.
Quero e pareço.
Não fujo. A realidade persegue-me tal sono sobressaltado e superficial.
Este sono sonho, que me consome agora, a minha irrealidade.
Avanço.
Insegura.
Devagar.
Reflito na vida que desliza vertiginosamente.
Já não posso voltar atrás.
Avanço.
Insegura.
Devagar.
Reflito na vida que desliza vertiginosamente.
Já não posso voltar atrás.
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