quinta-feira, 8 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Retorno de Dulce Maria Cardoso
Uma perspetiva nova daquele tempo... difícil e conturbado
Gosto muito da narrativa eficaz e fluida.
Gosto muito da narrativa eficaz e fluida.
«Os retornados que conheço e de que posso falar foram os mais injustiçados. Os bem-sucedidos seriam bem-sucedidos em qualquer parte do mundo porque eram pessoas muito fortes e capazes. A maior parte não foi muito bem-sucedida, só que dos fracos não reza a História. [...] Pensei numa proposta de reflexão sobre a perda, sobre o que terá sido o colonialismo, nas suas raízes mais subterrâneas. [...] Nunca deixei de ser uma retornada.» Dulce Maria Cardoso em entrevista à revista LER de Outubro de 2011.
Marquesa de Alorna - Maria João Lopo de Carvalho
Sinopse
Diz-nos a autora, depois da leitura de cartas de Alcipe:
Leonor, Alcipe, condessa de Oeynhausen, marquesa de Alorna - nomes de uma mulher única e invulgarmente plural. Chamei-lhe Senhora do Mundo. Poderia ter-lhe chamado senhora dos mundos. Dos muitos mundos de que se fez senhora. Inconfundível entre as elites europeias pela sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal do séc. XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, política, instruída, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade. Viveu uma vida intensa e dramática, mas jamais sucumbiu. Privou com reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou políticas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio. Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do Marquês de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Marquesa de Alorna, Senhora do Mundo é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite.
in www.fnac.pt
Com urgência preciso de ler o livro da Maria Teresa Horta!
Diz-nos a autora, depois da leitura de cartas de Alcipe:
Leonor, Alcipe, condessa de Oeynhausen, marquesa de Alorna - nomes de uma mulher única e invulgarmente plural. Chamei-lhe Senhora do Mundo. Poderia ter-lhe chamado senhora dos mundos. Dos muitos mundos de que se fez senhora. Inconfundível entre as elites europeias pela sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal do séc. XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, política, instruída, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade. Viveu uma vida intensa e dramática, mas jamais sucumbiu. Privou com reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou políticas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio. Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do Marquês de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Marquesa de Alorna, Senhora do Mundo é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite.
in www.fnac.pt
Com urgência preciso de ler o livro da Maria Teresa Horta!
Azul Corvo de Adriana Lisboa
Um livro de que gostei muito. Tanto que o ofereci a uma amiga brasileira.
Azul Corvo fala-nos de Vanda...
Azul Corvo fala-nos de Vanda...
Juliana de José Norton
Sinopse
Forçada a exilar-se em 1808, Juliana de Almeida Oeynhausen, a terceira filha da marquesa de Alorna, parecia condenada às agruras da emigração e à tristeza de um casamento infeliz. Contudo, dotada de um espírito vivo e inconformista, conseguiu libertar-se de constrangimentos sociais e familiares, vencer a adversidade e conquistar a sua independência e felicidade.
As suas qualidades de mulher ilustrada e cosmopolita, foram conhecidas e apreciadas por grandes figuras da Europa de então com quem teve a oportunidade de privar: a rainha Vitória de Inglaterra, o imperador da Alemanha, e os czares Nicolau i e Alexandre ii da Rússia. A surpreendente e colorida história da sua vida, que uma investigação profunda e exaustiva permitiu trazer agora a público, foi esquecida e deturpada nos alvores do século xx e, desde então, a sua memória tem sido injustamente enxovalhada. Porém, como disse um diplomata português seu contemporâneo «não se pode fazer mais honra do que ela fez sempre ao nome português». Deixou abundantes provas disso mesmo em São Petersburgo, na Rússia, onde viveu os últimos anos da sua vida, como condessa Stroganoff.
As suas qualidades de mulher ilustrada e cosmopolita, foram conhecidas e apreciadas por grandes figuras da Europa de então com quem teve a oportunidade de privar: a rainha Vitória de Inglaterra, o imperador da Alemanha, e os czares Nicolau i e Alexandre ii da Rússia. A surpreendente e colorida história da sua vida, que uma investigação profunda e exaustiva permitiu trazer agora a público, foi esquecida e deturpada nos alvores do século xx e, desde então, a sua memória tem sido injustamente enxovalhada. Porém, como disse um diplomata português seu contemporâneo «não se pode fazer mais honra do que ela fez sempre ao nome português». Deixou abundantes provas disso mesmo em São Petersburgo, na Rússia, onde viveu os últimos anos da sua vida, como condessa Stroganoff.
1Q84
Em japonês japonés, a letra q y o número 9 são homófonos, e se pronunciam-se ambos kyu.
Portanto, 1Q84 ou 1984, a distopia de Orwell.
Esta variante na grafia reflete a subtil alteração do mundo em que habitam as personagens deste romance, que representa também o Japão de 1984.
Neste espaço e tempo, são apresentadas as personagens: Aomame, uma mulher independente, instrutora num ginásio, e Tengo, um professor de matemática. Ambos têm cerca de trinta anos, vidas solitárias e sentem desasjustes no mundo envolvente, que os conduzirão a um destino comum. Ambos são mais do que parecem: Aomame é uma assassina e Tengo, um aspirante a escritor encarregue pelo seu editor de um trabalho relacionado com a edição de Crisálida de Ar , uma obra enigmática escrita por uma adolescente estranha.
Destante: 1Q84 de Haruki Murakami
Destante: 1Q84 de Haruki Murakami: 1Q84 (Abril - Julho) – Livro 1 Autor: Haruki Murakami Título original: 1Q84 Tradução: Maria João Lourenço e Maria João da Rocha Afo...
Lillias Fraser
Lillias Fraser foi um romance de Hélia Correia, publicado em 2001, que ganhou o prémio de ficção
do P.E.N Clube Português.
O livro conta a história da peregrinação de Lillias Fraser durante dezasseis anos.
A narrativa começa em 1746, na Escócia, durante a Batalha de Culloden, onde o exército inglês, chefiado pelo Duque de Cumberland pôs fim às intenções de Charles Stuart que, apoiado por diversos clãs escoceses, desejava subir ao trono inglês.
Em consequência dessa batalha, toda a família de Lillias morre, mas a pequena escocesa é salva graças ao seu dom de prever a morte.
Assustada com a visão que lhe revelou o pai morto, Lillias foge de casa e é protegida por uma velha misteriosa que a salva da carnificina da batalha. A velha morre e Lillias, guiada pelo espectro de sua mãe, chega à casa da castelã de Moy Hall, Lady Anne MacIntosh, por quem é acolhida. Todavia, a sogra de Anne, Eva MacIntosh, logo percebe, devido aos olhos intensamente dourados da menina, que ela carregava em si dons extraordinários. Temendo um convívio tão próximo com uma bruxa, Eva arranja um estratagema para se livrar de Lillias. Após passar um tempo sob tutela da família Davidson, a menina é entregue a Frances e Aileen Connelly que estavam de partida para Portugal.
Chegando ao novo país, Lillias não permanece muito tempo na companhia das Connelly e é abandonada em um convento inglês de Lisboa. É nesse lugar que, ao lado de soror Thereza, a menina sente-se acolhida e amada. O convívio com as freiras é um dos momentos mais felizes de sua vida, porém esse período de alegria é interrompido pela morte de Thereza. Nessa ocasião, Lillias tem mais uma visão que a salva:
prevê a destruição provocada pelo terremoto que atingiu Lisboa em 1755. A jovem escocesa foge em direção a Mafra e lá conhece a senhora Cilícia. As duas passam por muitas dificuldades, sem abrigo e comida, e refugiam-se por um tempo no Convento de Mafra que havia sido abandonado devido ao terramoto.
Regressando a Lisboa, as duas passam a viver juntas. A cidade ainda está completamente destruída e as réplicas sismicas repetem-se . O Marquês de Pombal assume a reconstrução da cidade e começa a perseguir os jesuítas. A senhora Cilícia descobre o segredo de Lillias justamente quando ela prevê a morte de um dos jesuítas, o Padre Gabriel Malagrida. Ao invés de afastar a menina por conta do seu dom, Cilícia pede a Lillias que encontre Jayme, seu filho. Quando enfim ele volta a casa, Lillias apaixona-se pela primeira vez. No entanto, pouco tempo depois, Jayme resolve partir e juntar-se às tropas militares. Cilícia, não agüentando ficar longe do seu décimo quinto filho, parte com Lillias atrás dele. Em meio aos conflitos da Guerra Fantástica, nome da participação portuguesa na Guerra dos Sete Anos, Lillias e Cilícia separam-se.
Lillias conquista a simpatia do chefe das tropas inglesas, o coronel Francis MacLean, ao apresentar-se como Lillian MacLean, nome que ganhara quando deixou a Escócia em direção a Portugal. Encantado pela presença da jovem que o aproximava de suas origens, o coronel toma Lillias por sua amante e ela acaba por engravidar. Porém,quando o verdadeiro sobrenome Fraser é revelado, Lillias experimenta mais uma vez a dor de ser expulsa.
Perambulando por Portugal, sozinha, grávida e muito debilitada, Lillias chega novamente a Lisboa. Sem abrigo, desfalece no meio da rua. O livro termina de forma surpreendente: Lillias é salva por outra bruxa, Blimunda Sete-Luas, personagem do livro Memorial do Convento de José Saramago, que promete cuidar dela e da criança que está por vir.
in http://www.letras.ufrj.br/posverna/mestrado/JamelMC.pdf
Vale Abraão
Estamos algures na margem sul do douro vinhateiro!
Nos vários espaços em que se desenrola a história, há premonições que nos levam a suspeitar do final dramático de Ema, a Bovarinha. Esta mulher poderosa, vive a sua infância em Romesal, onde da sua varanda, virada para a estrada, a sua beleza provoca acidentes.
Casa sem amor com um homem que lhe vai permitindo vários"affairs" e passa a viver em Vale Abraão.
Também no Vesúvio, propriedade da Senhora ou na Casa das Jacas, a sua vida vai correndo para um final trágico...
De Faubert para Agustina, Ema perturba-nos...
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ISABELA FIGUEIREDO LANÇA “UM CÃO NO MEIO DO CAMINHO”
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